4.2. Intenção

 

Golegã, a Terra dos Filhos do Vento

O Primeiro Teste ao Microcosmos de Conexões

A vila da Golegã, quer pela sua proximidade geográfica e emocional, quer pelas suas ricas tradições, estórias e relações humanas, é selecionada como palco do meu projeto MAD. A Golegã, emblemática pela herança cultural e teias de conexões interpessoais encarna, a tapeçaria de pontos culturais de referência, assim como, da oferta de estórias pessoais. Este contexto é ideal para a investigação de como é que as narrativas transmédia e a realidade aumentada podem ampliar a empatia a e consciência coletiva. 

Intenção de Imersão Cultural

A intenção é mergulhar na essência da Vila, capturando as memórias que moldam a sua identidade mas, também, as experiências pessoais que continuam a definir a comunidade. Ao focar neste local, o projeto visa criar uma experiência interativa que não conta apenas estórias mas, também, envolve o público numa viagem emocional e cognitiva através do coração da vila. 

Exploração da Narrativa e Conexão

A investigação começará pela recolha de locais emblemáticos da vila, posteriormente, seleção de ponto de partida num ou mais locais emblemáticos, a par de 1 cadeia de entrevistas com moradores e/ou afiliados da vila, coleta de vídeos e imagens. A construção da narrativa multifacetada ressoa com a teoria dos "Seis Graus de Conexão" (entrada 3.1. Gatilho). Cada estória individual irá contribuir para um mosaico maior, revelando como a vida na Golegã é interligada e como reflete a natureza interconectada da experiência humana em geral.

Desenvolvimento estratégico

A Golegã será como um laboratório vivo para a prototipagem e o teste do projeto. A realidade aumentada permitirá aos visitantes e residentes verem a vila através da lente enriquecida, onde cada ponte de interesse se desdobra em camadas de estórias e história. O projeto pretenderá, portanto, não só documentar e preservar o património cultural local mas, também, incentivar a uma participação ativa na construção contínua da narrativa da vila. 

Ao escolher a vila da Golegã, intendo que a apreciação da cultura local possa servir como catalisadora de uma empatia global. Acredito que as estórias têm o poder de ressoar além das fronteiras geográficas, tocando em temas universais de conexão, comunidade e identidade.