1.4. Brainstorming

 

Reflexão sobre a Ideação

Após as primeiras reflexões sobre ideias de projeto, visíveis na entrada 2.7. Inspiração-Ideação,  decorreram 3 acontecimentos que promoveram a necessidade de um ponto de reflexão/brainstorming. Estes são: 1) a reunião Zoom com o co-orientador, o professor Paulo Maldonado da Universidade de Évora; 2) a aula de PMAD a 15 de janeiro de 2024 com o professor Pedro Veiga e, por último a reunião Zoom com o orientador o Professor José Bidarra. 

Assim sendo, os tópicos, ideias e motivos de cada um dos três pontos são: 

1) Reunião Zoom com o Professor Paulo Maldonado:

Nesta reunião expus as ideas mencionadas na entrada 2.7. Inspiração-Ideação, mencionei a minha dificuldade em encontrar soluções para os gaps técnicos/tecnológicos das diferentes ideias e para o Design (especialidade do professor P.Maldonado). O professor ouviu todas as ideias mencionadas e deixou alguns comentários para reflexão posterior. Esses comentários relacionavam-se com:
- Como iria selecionar o número de estórias a utilizar para o artefacto e/ou para o projeto, ou seja, quantas estórias e como as iria encontrar?;
- Qual seria a experiência que pretendia oferecer à audiência?
- Qual seria o conceito agregador das estórias? 

Após a reunião, continuei a investigação, sempre tendo em conta as 3 ideias que coloquei na fase de Inspiração-Ideação. Porém, surgiu o segundo acontecimento que necessitou de um Brainstorming aprofundado, o ponto 2).

2) Aula PMAD com o Professor Pedro Veiga (15/01/24)

A aula com o professor P.Veiga teve como objetivo a discussão sobre a evolução dos projetos e a forma como o método a/r/cográgico deveria ser explorado. Nesta aula, as questões colocada pelo professor Paulo Maldonado, o alerta interior para alguns perigos relacionados dificuldades técnicas/tecnológicas do meu projeto, dúvidas sobre a exposição do artefacto no retiro e, também, o meu self-questioning da dimensão (potencialmente exagerada) do meu projeto; foram pontos importantes que tentei esclarecer, umas vezes ouvindo os colegas, outras vezes colocando questões. 

No final da aula, após novas reflexões e a constatação de potenciais falhas e dificuldades no projeto, decidi que teria de voltar ao quadro branco para um novo Brainstorming mas, antes disso, precisaria de voltar a falar com o professor José Bidarra.

Conclusões retiradas da aula foram que o artefacto que estava a idealizar não seria possível de concretizar no retiro (requeria uma sala só para mim, com condições muito difíceis de atingir no local) e, também, no tempo requerido para a elaboração de projeto, seria necessário conhecimento e equipamento tecnológico dispendioso que dificultaria o timing para o desenvolvimento final do projeto, a par de conhecimentos e interdependências de outros profissionais de áreas diferentes. Todos estes step backs foram suficientes para voltar a colocar na mesa uma frase que utilizo muitas vezes em trabalho de projeto: Simplificar sem Sacrificar.

Após a aula voltei a investigar as ideias de projeto e, quando me sentia segura o suficiente, marquei uma reunião com o Professor José Bidarra - ponto 3). 

3) Reunião Zoom com o professor José Bidarra

A reunião com o professor J.Bidarra iniciou-se com a exposição de resultados de um Brainstorming efetuado após o ponto 2). Neste Brainstorming formaram-se algumas ideias potenciais:

a) o artefacto deveria ser contido num objeto ou conjunto de objetos;
b) o artefacto deveria conjugar o material com o imaterial, o físico com o digital;
c) o artefacto deveria conter 1 ou mais estórias e estar alocado a um "lugar" grande ou pequeno de um local delimitado;
d) o artefacto deveria ser mutável dependendo do local delimitado. 

A reação à exposição de ideias potenciais foi bem recebida e trocaram-se alguns comentários para elevar o projeto. Um dos comentários relacionou-se com a questão pendente da reunião com o professor P.Maldonado, quantas estórias e quais estórias iria utilizar. Desta dúvida, não resolvida, surgiu o potencial de inspiração-investigação no projeto de Média-Arte Locativa da Dra. Isabel Carvalho (Carvalho, 2016), a par do projeto a A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria. Estes dois projetos influenciaram o encontro do importante Gatilho dos Seis Graus de Separação da entrada 3.1. Gatilho. Ainda na reunião, foi mencionada uma revisão dos métodos a utilizar para a investigação (análise em decurso) e, também, exposta uma ideia-rascunho da nova visão de artefacto, ou seja, o ideia 2.0 de artefacto.



Referência


Carvalho, I. C. (2016). Média-arte locativa e mapeamentos dinâmicos na compreensão de fluxos urbanos: O contributo do dispositivo móvel na atividade do caminhar como prática artística [doctoralThesis]. https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/5674

 

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