5. Conceptualização

 

Primeiro Foco da Ideação

Após uma primeira exploração na 2.7 Ideação-Intenção, a par de um novo 1.4 Brainstorming e, também, inspirações (entrada 2.8, entrada 2.9 e entrada 2.10), concebi uma nova ideação com potencial de "Conceptualização". 

Tendo em conta que estou a investigar na área das narrativas transmédia, a abordagem em desenvolvimento restringe-se à primeira evolução do projeto e, para já, a uma abordagem simplificada do artefacto que poderá sustentar o conceito per se. Contudo, com a evolução e aplicação do método a/r/cográfico, nada afirma que este não poderá ser complementado por outros artefactos. 

O artefacto será um híbrido entre o conceito de materialidade e imaterialidade da relação entre Pessoas, estórias, locais e cultura. Irá aplicar a imagem imersível (desenhada, pintada ou fotografada - esta questão ainda está em processo de brainstorming) com a realidade aumentada pela app Artivive. Assim sendo e, também, para melhor desenvolver a ideação do artefacto, retorno às questões colocadas na entrada 2.7. Ideação-Intenção:

1.1. Narrativa/Desenvolvimento - O artefacto irá contar uma história? Permitir viver parte de uma narrativa? Conduzirá o público a uma conclusão? Ou será mais do tipo atmosférico/ambiental, apoiando-se em sensações? E em qualquer dos casos, como irá ser feita a comunicação desses aspetos?

O artefacto deste projeto será fundamentalmente narrativo, contando estórias que permitem aos participantes viver e experiências partes de narrativas interconectadas. A intenção é conduzir o público através de uma jornada de descoberta, reflexão e, eventualmente, a uma conclusão que ressoe com a experiência de empatia e conexão humana. A comunicação desses aspetos será feitas através de uma combinação de meios digitais e físicos: 
- Digitalmente - através do uso da RA com a app Artivive, onde as narrativas são desbloqueadas e experienciadas pela focalização de um dispositivo tecnológico em direção a partes de uma imagem imersiva, enriquecendo a conexão do utilizador com o espaço veiculado pela imagem e as estórias inerentes ao próprio;
- Fisicamente - por meio de uma instalação que servirá como ponto de acesso às narrativas digitais, além de incorporar elementos elementos físicos que complementam a experiência narrativa, apoiando-se em sensações para intensificar a imersão.

1.2. Interação/evolução temporal - De que forma existirá interação entre o público e o artefacto? O artefacto evolui em função dessa interação ou será imutável, debitando sempre o mesmo conteúdo e proporcionando a mesma experiência?

A interação ente o público e o artefacto será dinâmica, permitindo que a experiência evolua com base nessa interação. O conteúdo via realidade aumentada e a(s) instalação(ões) físicas podem mudar ou adaptar-se em resposta em resposta ao local-tema da zona geográfica específica que mencionam mas, também, conforme a interação do utilizador. 
- Evolução baseada na interação - Por exemplo, as escolhas feitas pela localização da app para observação da RA ou a interação física com a(s) instalação(ões) podem desbloquear diferentes camadas das narrativas ou proporcionar uma experiência personalizada que reflete a participação ativa do utilizador;
- Feedback contínuo - o artefacto colectará feedback subtil das interações dos participantes para adaptar e personalizar a experiência narrativa, garantindo que cada uma seja única e significativa. 

1.3. Experiência/fruição - Quais os requisitos para que o público possa fruir de forma cabal da experiência que o vosso artefacto tem como intenção comunicar? Existe uma componente de performance associada? A performance é executada pelo público ou por alguém da equipa do artista/criador? Existem condições limitativas para que a fruição possa existir? A audiência deve cumprir determinado protocolo para usufruir da obra, ou bastará estar na presença para tal?

Para fruir plenamente da experiência que o artefacto pretende comunicar, os participantes precisarão: 
a) Aceder à app Artivive: ter acesso a um smartphone ou dispositivo com a app de realidade aumentada é essencial para desbloquear as narrativas digitais e interagir com a(s) instalação(ões);
b) Presença física: a experiência requer a presença física em locais específicos, onde está o artefacto para situação da RA com base em imagens;
c) Protocolo de interação: Embora projetado para ser intuitivo, haverá orientações básicas disponíveis via app ou instalação física, assegurando que os participantes possam interagir com o artefacto sem necessidade de um protocolo complicado. A simples presença e vontade de explorar pretende-se suficiente para o início da experiência. 

A componente de performance não será integrada no projeto. 


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